Associado da ABMS ganha prêmio da Fundação Bunge na categoria Vida e Obra

No dia 30 de setembro acontecerá, em São Paulo, a premiação do 60º Prêmio Fundação Bunge. O Prêmio foi criado para incentivar o conhecimento científico em diversas áreas. Neste ano, o Prêmio elegeu as áreas de Ciências Agrárias e de Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde como foco de sua premiação.
Os vencedores da sexagésima edição do prêmio na categoria Vida e Obra, em que são escolhidos profissionais pelo conjunto de seus trabalhos, foram:
José Fernando Thomé Jucá, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), associado da ABMS; e Marlene Cristina Alves, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).
Na categoria Juventude, em que se escolhem jovens de até 35 anos que se destacam em seus campos de atuação, foram premiados Diego Antonio França de Freitas, da Universidade Federal de Viçosa e Dulce Buchala Bicca Rodrigues, da Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de Lorena.
Marlene Cristina e Diego Antonio Freitas foram premiados por seus trabalhos na área de Ciências Agrárias, no tema Recuperação de Solos Degradados para a Agricultura. Já José Fernando Jucá e Dulce Buchala Rodrigues foram reconhecidos por seus trabalhos na área de Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde, no tema Saneamento Básico e Manejo de Água.
Os vencedores do Prêmio Fundação Bunge receberão prêmios em dinheiro e medalhas de ouro (na categoria Vida e Obra) e prata (na categoria Juventude). A cerimônia será realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
José Fernando Thomé Jucá - Categoria Vida e Obra
Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1977, concluiu mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e doutorado pela Universidad Politécnica de Madrid. Em 1994, fundou o Grupo de Resíduos Sólidos - Geotecnia Ambiental (GRS-UFPE), do qual é coordenador. Desde então, fez dos Resíduos Sólidos e de seus impactos ambientais (entre os quais a contaminação dos recursos hídricos pelos lixões) o principal foco de seu trabalho como pesquisador. Construiu carreira reconhecida mundialmente, tendo presidido o Comitê Científico do congresso da International Solid Waste Association (ISWA) em 2014. Em 2009, tornou-se Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico da Academia Brasileira de Ciências.
Com informações da Fundação Bunge
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